Fiscalização acirrada em Urussanga para combater a COVID-19

Nos meses de abril e maio foram fiscalizados, pela PM e pela Vigilância Sanitária, 377 estabelecimentos comerciais nos quais foram passadas orientações e exigindo adequações

Pandemia instalada, medos, incertezas, inseguranças, casos sendo registrados. Para que estes dados não sofram alterações a comunidade deve e precisa fazer a sua parte. E junto da população, os órgãos públicos promovendo ações, levando orientações e fiscalizando. Neste contexto, a Administração Municipal de Urussanga vem desenvolvendo propostas e alertando para os cuidados que contribuem para evitar a contaminação pela COVID-19. Vigilância Sanitária e Polícia Militar fizeram 377 visitas e atendimentos nos meses de abril e maio.
 
O Governo já confeccionou e distribuiu máscaras, vem realizando exames e testes rápidos, faz a desinfecção de vias e espaços públicos, o centro de triagem foi instalado além de fiscalizações, em parceria com a Polícia Militar, nos estabelecimentos comerciais dos mais variados segmentos.
 
Somente a PM realizou nos meses de abril e maio 251 visitas ao comércio local. Segundo o comandante da Polícia Militar de Urussanga, Capitão Anderson Galdino Torres de Oliveira, na primeira visita são repassadas as orientações para que se adequem. “Após a segunda visita, o próprio sistema PMSC traz as informações anteriores para que seja dada resolução, podendo caber notificação e/ou interdição, porém, não foi necessário o uso dessas ferramentas, haja vista que os estabelecimentos se adequaram”, explicou o Capitão Torres esclarecendo que entrar em conformidade com as exigências deve ser uma medida imediata, “pois a segunda visita de fiscalização relaciona à COVID pode acontecer no dia seguinte à primeira”.
 
A Coordenadora de Vigilância em Saúde de Urussanga, a bióloga Marília Barbosa, dá ênfase à participação e colaboração da comunidade para evitar a proliferação do vírus da COVID-19. “Precisamos estar unidos neste momento. Cada um deve fazer a sua parte e colaborar da maneira que puder, mas pedimos que as pessoas continuem tomando todos os cuidados mesmo que trabalhe sozinha em um ambiente, pois até o papel pode estar contaminado e por isso devemos higienizar as mãos antes de tocar no rosto e tocar na máscara”, explica acrescentando que a Vigilância realizou, nos meses de abril e maio, 126 atendimentos presenciais.
 
Entre os principais requisitos não cumpridos, observados durante a fiscalização, estão: afastamento de empregados pertencentes ao grupo de risco, tais como pessoas com idade acima de 60 anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos; afixação de cartazes informativos, visíveis ao público, contendo informações/orientações sanitárias; assegurar que todas as pessoas que adentrem o estabelecimento higienizem suas mãos com álcool gel 70%; assegurar que todas as pessoas que adentrem o estabelecimento utilizem máscaras de proteção.
 
E ainda, o número de clientes dentro do estabelecimento não pode ultrapassar a 50% de sua capacidade; provadores, se houver, devem estar fechados; trabalhadores usando máscaras de tecido (não tecido-TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público; máquina de cartão higienizada com álcool 70% após cada uso; lavatórios e sanitários devem estar providos de sabonete líquido, toalha de papel e álcool 70; entre outras. Os trabalhos de fiscalIzação seguem na cidade.
 
Alexandra Cavaler

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